Em cerca de 11 horas desde que tocou o solo na Flórida até deixar o estado, nesta quinta-feira (10), o furacão Milton deixou dez mortos, mais de 3 milhões de pessoas sem energia elétrica, inundações e um rastro de destruição que autoridades ainda não conseguiram mensurar.
O furacão Milton deixou um rastro de destruição na Flórida ao atingir o estado americano entre a noite de quarta-feira (9/10) e a madrugada de quinta (10/10).
Pelo menos 16 pessoas morreram por conta do furacão. Conforme as equipes de resgate trabalham nos locais atingidos, é possível que esse número aumente.
O furacão foi embora da Flórida em direção ao Atlântico, mas até agora, 3 milhões de imóveis estão sem energia elétrica por conta dos impactos na rede.
O Milton trouxe tornados e inundações e ainda traz o risco de mais tempestades ao sul dos Estados Unidos.
As autoridades estão pedindo que as pessoas não saiam para ver áreas impactadas pelo furacão, pois isso pode atrapalhar a movimentação de socorristas.
Ele atingiu a Flórida duas semanas depois que o furacão Helene matou pelo menos 225 pessoas no mesmo estado, além de Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee, Virgínia e Carolina do Norte (este o estado mais afetado). Centenas de pessoas continuam desaparecidas.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que pelo menos 125 casas — muitas delas pré-fabricadas — foram destruídas por conta do Milton.
Na cidade de St. Petersburg, a população está sem acesso à agua potável, porque foi necessário desligar o sistema de abastecimento por conta dos danos causados pelo furacão.
Todos os moradores foram aconselhados a ferver a água que usarem para beber, cozinhar e escovar os dentes.
Na mesma cidade, o telhado do estádio de Tropicana Field foi destruído e um avião atingiu o prédio do jornal Tampa Bay Times — mas não há registro de mortos e feridos nesse incidente.
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